Bienal das Amazônias transforma Manaus em palco da arte indígena

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A Bienal das Amazônias em Manaus reúne 30 obras de 13 artistas do Amazonas, incluindo nove indígenas. A 5ª edição itinerante, intitulada “Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos,” ocorrerá de 26 de março a 30 de maio na Galeria do Largo e na Casa das Artes, localizadas no Largo de São Sebastião, no Centro da cidade.

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Dentre os artistas participantes estão nomes como Keila Sankofa, Uyra Sodoma, Manauara Clandestina, Sãnipã, Duhigó, Iwiri-ki, Lili Baniwa, Denilson Baniwa e Paulo Desana.

A abertura oficial será na quarta-feira, às 19h, na Galeria do Largo, com um ritual de defumação ancestral conduzido pela Majé e ativista indígena Dyakapiró. O ritual utilizará ervas e resina de Breu para purificar o ambiente e afastar energias negativas.

Segundo Lívia Condurú, presidente da Bienal, a escolha de Manaus como sede reflete a relevância histórica e cultural da cidade na Amazônia. “Manaus, como emblema da região, era essencial no percurso da Bienal,” destacou Condurú.

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A curadora Vânia Leal acrescenta que Manaus sempre esteve nos planos para abrigar a Itinerância Bubuia, devido ao seu papel como uma das capitais amazônicas e por contar com artistas que participaram da primeira Bienal das Amazônias, em Belém, no ano de 2023.

As exposições estarão abertas ao público de quarta a domingo, entre 15h e 20h.

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