
Professor de jiu-jitsu é preso suspeito de abusar de alunos
Humaitá – Um professor de jiu-jitsu de 25 anos foi preso em Humaitá, no interior do Amazonas, sob suspeita de estuprar ao menos cinco alunos. As vítimas, todas meninos entre 7 e 11 anos, relataram os abusos ocorridos dentro da academia onde treinavam, que funcionava na residência do professor.
A prisão ocorreu na segunda-feira (9), por meio de um mandado judicial expedido após meses de investigação. O caso começou a ser apurado em janeiro de 2025, quando mães das vítimas denunciaram os crimes à Polícia Civil. Conforme os relatos, o suspeito atraía os alunos para sua casa, onde os convencia a dormir no local, facilitando a prática dos abusos.
A polícia detalhou que o professor não apenas abusava das crianças, mas também obrigava outros alunos a assistirem os atos, tornando a violência ainda mais cruel. As revelações vieram à tona quando uma mãe percebeu mudanças no comportamento do filho e decidiu aprofundar a conversa, levando à descoberta dos crimes.
As vítimas passaram por escuta especializada, método utilizado para que crianças possam relatar abusos em ambiente seguro, e confirmaram os atos criminosos. De acordo com a Polícia Civil, o professor usava de sua autoridade para amedrontar as vítimas e garantir o silêncio.
Após a decretação da prisão preventiva, o suspeito foi conduzido à delegacia e prestou depoimento. Ele responderá por estupro de vulnerável e importunação sexual, crimes que, se confirmados, podem resultar em pena de até 30 anos de prisão.
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O caso segue sob investigação para identificar possíveis novas vítimas, já que o professor atuava há anos como treinador de crianças e adolescentes. A polícia orienta que outros pais cujos filhos tenham treinado com o suspeito fiquem atentos a sinais de abuso e denunciem qualquer irregularidade.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente reforça que denúncias podem ser feitas anonimamente pelo telefone 181 ou diretamente na unidade policial mais próxima. O crime de abuso infantil é considerado de grave impacto social, e a rápida ação da polícia foi fundamental para interromper a atuação do suspeito.
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