Ningbo, China — A seleção brasileira masculina de vôlei encerrou sua participação na Liga das Nações 2025 com uma vitória convincente sobre a Eslovênia, garantindo a medalha de bronze na competição. Em partida disputada na madrugada deste domingo (3), o Brasil venceu por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/20, 25/23 e 25/19.

Após perder o primeiro set, a equipe comandada por Bernardinho reagiu com autoridade, mostrando consistência no ataque e firmeza no bloqueio. A vitória marca o retorno do Brasil ao pódio da Liga das Nações após quatro temporadas — a última medalha havia sido o ouro conquistado em 2021.

Destaques da partida

O oposto Alan foi o maior pontuador da seleção, com 18 pontos (16 de ataque, 1 de bloqueio e 1 de saque). Outro nome que brilhou foi o central Matheus Pinta, que somou 11 pontos e celebrou seu retorno à equipe após três anos afastado por lesões. O jovem ponteiro Arthur Bento, de apenas 21 anos, também teve atuação decisiva, contribuindo com 9 pontos e energia nos momentos cruciais.

 “Foi uma campanha de superação. Voltamos ao pódio com um grupo renovado e cheio de vontade. Essa medalha tem sabor de recomeço”, disse Bernardinho após o jogo.

Campanha sólida

O Brasil encerrou a competição com uma campanha de respeito: 13 vitórias em 15 jogos, com derrotas apenas para Cuba (na fase classificatória) e Polônia (na semifinal). A equipe mostrou evolução ao longo do torneio, com destaque para a renovação do elenco e a estreia oficial de Bernardinho no comando técnico neste novo ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028.

Final da Liga das Nações

Na decisão pelo ouro, a Polônia confirmou o favoritismo e venceu a Itália por 3 sets a 0, conquistando o bicampeonato da Liga das Nações. A seleção polonesa também foi responsável por eliminar o Brasil na semifinal, em uma partida equilibrada.

Próximos desafios

Com o bronze garantido, a seleção brasileira agora volta suas atenções para o Campeonato Sul-Americano e os preparativos para o Pré-Olímpico, que definirá as últimas vagas para os Jogos de Los Angeles. A comissão técnica deve manter a base atual, apostando na mescla entre juventude e experiência.