A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira a demissão de Dorival Júnior do cargo de técnico da Seleção Brasileira. Após um período de um ano e 16 partidas, o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, decidiu pelo desligamento do treinador. Junto a Dorival, os auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero, bem como o preparador físico Celso Resende, também deixam seus postos.

Em comunicado oficial, a CBF agradeceu os serviços prestados pelo técnico e informou já estar em busca de um substituto. O texto destacou o apreço pelo trabalho realizado por Dorival, ao mesmo tempo em que afirmou que o processo de seleção de um novo técnico foi iniciado apenas após a decisão de desligamento.

No pronunciamento oficial, Ednaldo Rodrigues ressaltou que as conversas com Dorival e o diretor de seleções, Rodrigo Caetano, foram realizadas antes da decisão final. Segundo ele, “a partir de agora, a busca por um substituto começa de fato”. O dirigente negou que já existissem negociações com possíveis candidatos ao cargo.

Entre os nomes especulados, o italiano Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid, aparece como o favorito para assumir o comando da equipe. Jorge Jesus, outro treinador renomado, também está sendo cotado para a posição.

A saída de Dorival ocorre em um momento de insatisfação com os resultados da Seleção, agravados pela derrota de 4 a 1 para a Argentina. Com este desligamento, o Brasil chega a seu quarto técnico no ciclo atual da Copa do Mundo. Após a saída de Tite, Ramon Menezes e Fernando Diniz ocuparam o cargo de forma interina em 2023, antes da contratação de Dorival no início de 2024.

Durante seu período à frente da Seleção, Dorival acumulou sete vitórias, sete empates e duas derrotas, encerrando seu trabalho com 58,3% de aproveitamento. Os próximos compromissos do Brasil acontecem em junho, quando enfrentará Equador e Paraguai pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo.