Manaus – A Prefeitura de Manaus anunciou nesta semana o início da construção do novo porto da Manaus Moderna. A obra, que contará com recursos federais e execução em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), está orçada em aproximadamente R$ 900 milhões. O objetivo é revitalizar completamente a área portuária do Centro da capital e melhorar a mobilidade fluvial de passageiros e cargas.

Segundo o prefeito de Manaus, a nova estrutura vai substituir o terminal atual, que sofre com problemas de acessibilidade, segurança e infraestrutura há décadas. O projeto integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deve transformar a região que atualmente abriga a Feira Manaus Moderna e a Feira da Banana.

 “Estamos dando um passo histórico para a modernização de um dos principais acessos fluviais da nossa cidade. É uma demanda antiga da população, dos ribeirinhos e também dos comerciantes locais”

David Almeida

De acordo com o DNIT, o novo porto contará com pontes móveis, píeres flutuantes e terminais climatizados, além de áreas exclusivas para embarque e desembarque de cargas e passageiros. Também está prevista a construção de setores administrativos e espaços de apoio logístico, que devem facilitar o escoamento de produtos e impulsionar a economia da região.

O projeto inclui ainda intervenções urbanísticas no entorno, como calçadas acessíveis, nova iluminação e reorganização do trânsito local. A estimativa é que mais de 2 milhões de pessoas sejam beneficiadas anualmente com a nova estrutura.

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A viabilização do projeto contou com a articulação direta dos senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Omar Aziz (PSD-AM), que atuaram junto ao governo federal para garantir os recursos. Ambos destacaram a importância da obra não apenas para Manaus, mas para todo o estado do Amazonas.

A licitação para o projeto executivo deve ser lançada ainda este ano. A expectativa da prefeitura é que a construção tenha início nos próximos meses, com previsão de entrega até o fim de 2027. Enquanto isso, feirantes e trabalhadores da área serão realocados de forma provisória para garantir o andamento das obras com o mínimo impacto social.