Manaus — A passarela localizada na Avenida Torquato Tapajós, em frente à estação de transferência Santos Dumont, começou a ser demolida no domingo (3), após mais de um ano de interdição. A estrutura havia sido danificada em julho de 2024, quando uma carreta-cegonha colidiu com a base metálica, provocando ferimentos em duas pessoas e interrompendo o uso da travessia.

A demolição marca o início da construção de uma nova passarela, que será mais moderna, acessível e segura. A operação foi coordenada pela Prefeitura de Manaus, com apoio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), e exigiu o desvio temporário do tráfego na região entre 7h e 17h.

Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), a nova estrutura será pré-fabricada e terá 5,50 metros de altura, um metro a mais que a anterior, atendendo ao padrão exigido para vias com tráfego de veículos pesados. A passarela contará com escadas, rampas de acessibilidade e dois elevadores, com previsão de entrega dos equipamentos em até seis meses.

A primeira etapa da obra — que inclui fundações e instalação da estrutura principal — deve ser concluída em 70 dias, conforme cronograma divulgado pela prefeitura.

Essa nova passarela será mais segura e acessível, com elevadores e rampas para garantir mobilidade a todos os usuários. É uma obra que responde diretamente a uma demanda da população e ao compromisso da gestão com a infraestrutura urbana”, afirmou o secretário da Seminf, Renato Júnior.

Prefeitura arca com custos e busca ressarcimento

Apesar de o acidente ter sido causado por uma empresa privada, a Prefeitura de Manaus decidiu assumir integralmente os custos da obra, estimados em milhões de reais. O município informou que o processo judicial para responsabilização da transportadora segue em andamento, e que buscará ressarcimento legal dos valores investidos.

A carreta envolvida no acidente transportava veículos e ultrapassava o limite de altura permitido. O motorista foi multado e o veículo retido na ocasião. Desde então, a passarela permaneceu interditada, obrigando pedestres a atravessarem a via em meio ao tráfego intenso.

Trânsito foi desviado durante operação

Durante a demolição, agentes do IMMU organizaram desvios no trânsito para garantir a segurança dos trabalhadores e motoristas. A interdição temporária afetou o fluxo na Avenida Torquato Tapajós, uma das principais vias de ligação entre as zonas Norte e Centro-Oeste da capital amazonense.