Brasil – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, formalizou nesta semana o pedido de extradição da deputada Carla Zambelli (PL-SP). A solicitação foi enviada ao Ministério da Justiça, atualmente sob comando de Ricardo Lewandowski, e inclui os fundamentos jurídicos que levaram à condenação da parlamentar.

Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão por sua participação na invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), crime cometido em 2023. De acordo com as investigações, a invasão foi executada pelo hacker Walter Delgatti, sob ordens da deputada. A sentença também prevê o pagamento de multa de 200 dias-multa.

Com o envio do pedido de extradição às autoridades italianas, o governo brasileiro garante que Zambelli não será submetida a processos por fatos anteriores ao requerimento, além de assegurar que não haverá imposição de pena perpétua ou agravamento por motivações políticas. A medida segue padrões internacionais de cooperação judicial entre Brasil e Itália.

Além da extradição, o nome de Carla Zambelli foi inserido na lista de difusão vermelha da Interpol, permitindo sua detenção em qualquer país-membro da organização. Esse mecanismo facilita a captura de foragidos e acelera procedimentos para devolução ao país de origem.

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O Ministério da Justiça será responsável por consolidar o pedido e enviá-lo ao Itamaraty, que oficializará a comunicação com o governo italiano. Nos próximos dias, espera-se que diplomatas iniciem conversas sobre o cumprimento da extradição.